- Superlotação em salas de aula.
- Professores mal remunerados e muitas vezes com carga horária excessiva.
- Material escolar defasado e as vezes de conteúdo muito fraco.
- Greves escolares.
- Falta de estrutura em muitas escolas, carteiras destruídas, fiação elétrica exposta, problemas estruturais, etc.
- Falta de funcionários.
- Falta de professores, chegando ao cúmulo de escolas ficarem alguns semestres sem professores de várias matérias.
- Falta de laboratórios de informática, de química, física e biologia para aulas práticas.
Escolas Privadas:
- Carga horária maior de aulas.
- Aulas práticas em laboratórios de química, física e biologia.
- Laboratórios de informática completos, com ministração de aulas ali mesmo.
- Professores bem remunerados e gabaritados.
- Não há greve escolar (devido inclusive ao risco de demissão por justa causa).
- Não há falta de funcionários que possa comprometer o funcionamento da escola.
- Material atualizado e voltado para os principais vestibulares do país, geralmente em Universidades Federais.
- Laboratórios de acompanhamento, plantão de dúvidas, aulões, etc.
- Planejamento voltado para a maior quantidade de aprovados possível no ENEM, PAS e no próprio Vestibular.
Ora, comparando-se as condições das duas escolas, não é difícil de se imaginar porque diversos colégios particulares detem recordes de aprovação em universidades federais, nos cursos mais concorridos, a concorrência contra um aluno vindo de uma escola pública, não é desigual, é desumana, chegando a beira do massacre. Como que um aluno pode competir em igualdade para um curso mais concorrido com alguem vindo da escolar particular?
Parece que o governo acordou para esse problema e resolveu tentar arrumar um pouco a situação, que reafirmo, será apenas provisória, haverá uma busca maior pelo ensino público, devido as condições financeiras de muitas famílias, principalmente as de classe média, tudo isso vai gerar um inchaço, e que vai exigir do governo uma atitude mais séria, mas até lá, concordo com tal atuação.
Há pouco tempo houve um debate semelhante, e foi mostrado pelo jornal Correio Braziliense - aqui de Brasília - que apesar das dificuldades, um bom número de alunos de escolas públicas havia conseguido entrar na Universidade de Brasília, só que os cursos - não menosprezando nenhum curso escolhido - eram cursos como letras, pedagogia, biblioteconomia, artes cênicas, e alguns conseguiram passar para administração.
A grande questão é a seguinte, a UnB tem como rol de cursos concorridos, as cadeiras de Medicina, Odontologia, Direito, todas as áreas de Engenharia, Mecatrôncia, Comunicação Social, etc. ou seja, parece existir uma segregação interessante, pois esses cursos têm em sua quase totalidade, alunos provenientes de ótimas escolas particulares, mas conta-se nos desdos, o número de que veio de uma escola pública, a diferença é muito grande, quem pode pagar por um ensino melhor não deve ser criticado ou cruxificado por ter uma condição melhor que os demais, mas também não pode esperar que o seu sucesso no vestibular acabe se dando, mesmo que indiretamente, através do insucesso de outros, por não terem tido condições mais justas.
Um comentário:
Dê uma olhada, por favor, no que eu disse sobre este tema e me retorne se possível.
Um Abraço
Marco Aurélio
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