terça-feira, julho 04, 2023

Diário de Bordo 12 - Índices Pluviométricos

 

    Olá para todos! Resolvi explanar um pouco sobre um assunto que todo mundo já ouviu, ouve e ainda vai ouvir muito, mas que quase ninguém entende, ou fica pensando na lógica desses índices, estou falando do famoso índice pluviométrico, aquele índice que sempre é dito nas previsões do tempo, principalmente quando chove muito e acaba provocando grandes desastres, aí nós ouvimos a célebre frase: “choveu uma média de 12 mm de chuva no lugar tal.....”, como se fosse uma coisa muito óbvia de se entender. Mas afinal, o que é e como entender esse índice?

       Vamos lá, sempre que há precipitações (essa foi boa!) ou chuvas, fica a necessidade de se saber o volume de água que precipitou sobre a terra, essa medicação é feita com um “pluviômetro”, um aparelho relativamente simples que lembra muito um copo de medida de receitas, antigamente, a medição era manual, esse “aparelho” era colocado em uma área de 1me depois de 24 de medição, seu conteúdo era despejado em um tubo de proveta graduado em milímetros, ou seja, um tubo de vidro com uma marcação lateral em milímetros, então você tinha a medida do volume de chuva naquele local.

 Agora, vamos traduzir as informações, o que significa “choveu tantos milímetros” no local? Bom, nesse caso, cada milímetro medido equivale a 1 litro de água por metro quadrado, então quando você ouvir que “choveu 50 mm num certo período”, significa que choveu 50 litros de água por metro quadrado, então quanto maior esse número, maior a quantidade de água em uma determinada região.

       

Qual a importância de entender esse assunto? Muita! E isso pode salvar a sua vida, como? Imagine a sua região, agora tome como base as últimas chuvas torrenciais que assolaram algumas regiões do país, principalmente a região sudeste, depois observe a região ou a cidade em que você vive, veja como é o ambiente, principalmente como é o relevo, a natureza, a cobertura vegetal! Pensou?



Em Fevereiro desse ano, algumas regiões do litoral norte paulista foram assolados por fortes tempestades e sofreram com isso, em São Sebastião, foram registrados 627 mm de chuva entre a noite de sábado (18) e domingo (19), correspondendo a 627 litros d’água por m². O volume é equivalente também a 31 galões de 20 litros por m² em 24 horas. Ao se multiplicar pela área total da cidade de São Sebastião, é possível imaginar o estrago feito. Se você não está conseguindo ainda visualizar isso, faça o seguinte, faça a medida de área da sala de sua casa, supondo que sua sala tenha 10 m² (algo como 5 metros de largura por 2 de comprimento, ou seja, não é muito grande), agora se você colocar como média uma quantidade de 50mm de água de chuva, isso significa 500 litros de água apenas na sua sala, começou a perceber? Agora imagine isso na natureza, em locais com forte desmatamento (uma vez que a cobertura vegetal ajuda a conter e muito a força das chuvas), somados ao lixo jogado, aos desvios feitos pelo homem, some-se a isso a quantidade de lama formada que geralmente desce ladeira abaixo e ajuda a piorar tudo de forma exponencial, em locais onde o rio passa dentro da cidade, o problema ficou pior.

Não existe uma única classificação para a intensidade de chuva diária. Vários municípios no Brasil, porém, adotam as seguintes medidas:

·         Chuva fraca: abaixo de 5,0 mm/h;

·         Chuva moderada: entre 5,0 e 25 mm/h;

·         Chuva forte: entre 25,1 e 50 mm/h;

·         Chuva muito forte: acima de 50,0 mm/h.

 

O mercado financeiro mundial já aprendeu a máxima de que: “informação é poder!” pode e deve ser aplicado a todos nós, eu acredito que todos nós temos que ser de alguma forma preparadores e sobrevivencialistas, em maior ou menor grau, não importa, ter esse conhecimento faz toda a diferença, tenho vários amigos e conhecidos que são preparadores e sobrevivencialistas, que moram nessas regiões que foram mais afetadas por chuvas nesses últimos tempos, como no litoral paulista, e tiveram que colocar em prática toda a sua preparação e expertise, diversos perfis avisaram de tempestades que iriam para esses locais, e isso dá a qualquer um a chance de se preparar ou de se evadir, mas isso depende de uma coisa bem simples: conhecimento.


Vamos lá, a Bíblia já traz uma série de conselhos e advertências sobre a questão do conhecimento:

Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida. Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável.”, Provérbios 24:3-4

A sabedoria oferece proteção, como o faz o dinheiro, mas a vantagem do conhecimento é esta: a sabedoria preserva a vida de quem a possui.”, Eclesiastes 7:12

 “Não é bom ter zelo sem conhecimento, nem ser precipitado e perder o caminho.” Provérbios 19:2

 “Os sábios acumulam conhecimento, mas a boca do insensato é um convite à ruína.Provérbios 10:14.

        Todo homem prudente age com base no conhecimento, mas o tolo expõe a sua insensatez.Provérbios 13:16

 

    Essa exortação ao conhecimento é uma das provas do que digo que a Bíblia é o principal manual de preparação e sobrevivência para a vida, para os tempos atuais e para o que há de vir. Ninguém precisa fazer uma faculdade para ter conhecimento em informações meteorológicas, basta buscar esse conhecimento em lugares certos na web e fazer suas próprias análises.


Para quem não está muito atento, estamos vivendo em 2023 um ano em que os fenômenos da natureza serão bem mais intensos, o famoso “El Niño” deve vir com muito mais força e vai provocar uma série muito maior de estragos, que incluirão enchentes, secas, furacões, tempestades e seguindo esse efeito dominó, crises na produção de alimentos, altas dos preços e escassez de vários produtos (já fiz uma postagem sobre isso aqui no blog). Deixo então o aviso de Mateus 11:15 “Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça!”, tempos ruins estão vindo, independente de posições políticas, isso é um fato e aqueles que se preparam terão uma chance melhor nos dias ruins que virão.


“Si Vis Pacem Para Bellum”


“Fortis Fortuna Adiuvat”


Kelsen "Black Wolf" Harmônica