segunda-feira, janeiro 20, 2014

As Bobagens Mais Comuns Feitas com Dinheiro antes dos 30

O período pré-30 anos geralmente é marcado por equívocos financeiros. Entretanto, é possível reverter esta situação e, de quebra, poupar para o futuro

Fonte:
Foto: ThinkStock

 
Carros, aparelhos eletrônicos, baladas, roupas e viagens. Apesar de serem bens e situações cultuadas por pessoas de todas as idades, são os jovens abaixo dos 30 anos os maiores consumidores de tais itens - e, usualmente, com descontrole. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de São Paulo, jovens de 16 a 30 anos representam 50% dos consumidores massivos dos shoppings centers.
 
O principal equívoco dos jovens, quando se trata de suas finanças pessoais, é gastar descontroladamente e não pensar no futuro. Segundo Lucas Radd, Planejador Financeiro Pessoal na empresa WG Finanças Pessoais, a segurança oferecida pelos pais é a maior causa deste descontrole: "Quem nunca antes havia sido remunerado costuma interpretar os primeiros ganhos da forma errada. Muitas vezes ainda vivem com os pais ou têm algum tipo de auxílio financeiro e acabam utilizando 100% dos seus recursos para gastos fora do seu padrão de vida. Vestuário, lazer, viagem, bens de consumo não duráveis e veículos são os principais itens", explica.
 
Imaturidade x Inexperiência
Vale salientar ainda que este período da vida é caracterizado por imaturidade e inexperiência com relação às finanças. Segundo Lucas, a questão do imediatismo é mais forte nos jovens: "O tal do "só se vive uma vez" torna-se a regra e não a exceção. Quanto à questão da inexperiência, isso é muito comum, principalmente no Brasil, pela falta de cultura de falar sobre dinheiro e de não haver uma educação financeira nem nas escolas nem em casa. Sendo assim, a maioria dos jovens aprende na prática e, na maioria das vezes, com seus próprios erros".

Os equívocos econômicos cometidos antes dos 30 podem comprometer o futuro
Além dos gastos exagerados, o descontrole financeiro antes dos 30 pode ser perigoso e se tornar um estilo de vida definitivo, mesmo após tal fase: "Isso é um grande problema, pois, o jovem cria para si um padrão que não poderá ser sustentado futuramente caso sua receita não suba de forma acelerada. O fato de a maioria não ter custos de supermercado, habitação, saúde e outros, em vez de ser interpretado como uma possibilidade de fazer reservas e visto como uma espécie de chance única de viver a vida e é nesse momento que os exageros são cometidos. O pior problema acontece quando deixam de ser pontuais e passa a ser um estilo de vida", comenta Lucas.

Como consertar as bobagens feitas com o dinheiro? Estes erros são reversíveis?
Lucas afirma que os erros podem ser consertados, porém, é interessante saber que poupar é preciso: "Pelo fato de que os jovens estão em início de carreira e quase sempre com salários menores, o espaço para erros de proporções maiores é limitado. Dessa forma, os erros se tornam boas lições ainda que pudessem ter sido evitados. O importante é frisar que mesmo ganhando menos do que ganharão no futuro, é na idade entre 25 e 30 anos que a maioria das pessoas vai ter a grande chance de poupar para o seu futuro. Poupar entre 30% e 50% dos seus salários costuma ser mais fácil nessa idade", explica.

quinta-feira, janeiro 16, 2014

A Alma do Blues Nacional Trabalha cada vez Melhor nos Bastidores

A alma do blues nacional não toca guitarra, nem canta, muito menos toca gaita ou baixo. O cabeludo quase cinquentão que frequenta festivais do gênero no Brasil bem que poderia passar por mais um tiozão hippie na plateia, não fosse a banquinha de CDs que vende nos shows. É ali, em suas três mesas lotadas de música da melhor qualidade, ou na sua casa boa, mas simples, de um bairro de classe média de São Bernardo do Campo (ABC, na Grande São Paulo), que Chico Blues faz funcionar a sua fantástica usina blueseira.
 
A paixão de adolescência e juventude virou um negócio conduzido com muito comprometimento e dificuldade – e todos os bluesmen a fãs brasileiros agradecem. Depois que a gravadora Eldorado submergiu nas trevas, sobrou o grande Chico para continuar o legado do gênero no Brasil, quase que solitariamente, carregando nas costas o selo/gravadora que leva o seu apelido internacionalmente conhecido. Não é demais dizer que a verdadeira casa do blues no Brasil fica naquele imóvel térreo da rua Jair Fongaro, em Rudge Ramos.
 
A fama e a importância do homem é tão grande que ele recentemente esteve na festa de aniversário do mito Rod Piazza, um dos grandes gaitistas do nosso tempo, em Los Angeles, convidado ao lado dos pupilos Igor Prado, um dos grandes guitarristas brasileiros, e por Rodrigo Mantovani, seguramente entre os três grandes baixistas do blues do Brasil. Chico recebeu um convite nominal do grande mestre.
 
 
A história singular deste apaixonado por música começa no sertão da Paraíba, onde nasceu e trabalhou parte da infância na colheita de algodão. De acordo com o site de sua gravadora, só teve seu registro de nascimento lavrado somente aos 16 anos de idade. Chegou a São Paulo no início dos anos 70, e ficou encantado com o rock´n roll que rolava na Pompeia, bairro de classe média da zona oeste da capital, lar do Made in Brazil e dos Mutantes.
 
Com a ajuda dos amigos, logo mergulhou nas imensas possibilidades discográficas a sua disposição e sua paixão se tornou a música, não só o rock, mas em especial o blues que virou seu pseudônimo e sua especialidade. No começo, um hobby, aos poucos Chico Blues foi colecionando o maior acervo fonográfico e áudio-visual sobre blues existente no Brasil.
 
A obsessão do paraibano pelo blues foi tanta que virou referência em São Paulo muito antes de pensar em se tonar o anjo da guarda dos blueseiros nacionais nos difíceis tempos de gravadoras falidas e de predomínio das porcarias sonoras nas paradas de sucesso. Virou expert, realizando workshops pelo Brasil mostrando em vídeos a história do blues, desde o inicio dos anos 20, a vertente eletrificada de Chicago, nos anos 50, a entrado dos brancos no blues até os dias de hoje, dando detalhes da vida e obra dos maiores nomes da história – B.B.King, Muddy Waters, Willie Dixon, Sonny Boy Williamson, James Cotton, Little Walter Júnior Wells & Buddy Guy, James Cotton, Little Walter…
 
E eis que Chico Blues resolve dar o passo mais arriscado de sua carreira de expert em 2005, ao ir na contramão do mercado musical. Solitário, decide criar o seu Chico Blues Records, inicialmente selo musical, depois gravadora, para amparar os músicos de blues do Brasil de altíssima qualidade, mas que perderam o pouco de possibilidades de apoio e divulgação com o colapso da indústria musical. E assim virou empresário e teve de se sentar atrás da mesa de gravação para palpitar nos projetos que abraça – no conteúdo, na forma de gravar, na mixagem e mesmo nas capas, tudo com orçamento mínimo, mas com dedicação extrema.
 
Chico Blues (esq.) ao lado de um dos muitos amigos, Muddy Waters Junior (ARQUIVO PESSOAL)


O resultado é que Chico Blues se tornou personalidade VIP no setor no Brasil, tratado com toda a reverência por gente como o gaitista Flávio Guimarães, do Blues Etílicos, de quem é produtor executivo. Também edita e produz os álbuns de Igor Prado, Big Chico, Greg Wilson (guitarrista do Blues Etílicos), das bandas Headcutters e Brazilian Blues Bash, Sergio Duarte, Ari Borger, Donny Nichilo e muitos outros. “O Chico é muito criterioso na escolha dos artistas com quem trabalha e muito detalhista nas sessões de gravação. Ajuda bastante o artista, dando suporte em todos os sentidos'', elogia o gaitista Little Will, que deve lançar ainda no primeiro trimestre o primeiro álbum do Harmônicos Duo, ao lado do parceiro Márcio Scialis, com o carimbo de Chico Blues.
 
Louvemos os pioneiros André Christóvam, Nuno Mindelis e Celso Blues Boy, assim como o Blues Etílicos. UM começo duro, mas estabeleceram as bases para o gênero prosperar. Entretanto, louvemos ainda mais a alma blueseira de Chico Blues, que manteve a chama acesa mais uma geração de músicos de alta qualidade que insistem em beber da fonte do Mississippi e espalhar o som do delta pelo Brasil.

Fonte: http://combaterock.blogosfera.uol.com.br/2014/01/14/a-alma-do-blues-nacional-trabalha-cada-vez-melhor-nos-bastidores/

quinta-feira, janeiro 09, 2014

Trabalhadores que contribuíram entre 1999 e 2013 têm direito à revisão de saldos do FGTS

Segundo especialista em Direito Tributário, Dr. Robson Amador, a Taxa Referencial, responsável pela correção monetária no período, ficava abaixo do valor da inflação.
 
Brasileiros que tiveram contrato formal de trabalho em regime CLT entre 1999 e 2013 e, consequentemente, contribuíram com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), precisam ficar atentos. Em 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a Taxa Referencial (TR), responsável até então pela correção monetária de precatórios e do FGTS, como inconstitucional e ilegal.

"A decisão ocorreu porque durante o período vigente em que foi utilizada (1999 a 2013), a TR não acompanhou os demais índices de correção e esteve abaixo da inflação, o poder de compra não foi recuperado e os trabalhadores receberam menos do que deveriam", explica o especialista em Direito Tributário da RCA Advogados, Dr. Robson Amador.
 
Por causa da mudança, todos as pessoas que trabalharam nos últimos 14 anos, inclusive os aposentados, podem entrar com ação judicial para pedir a correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. A estimativa é que a diferença percentual entre o que o trabalhador de fato recebeu, e o que deveria ter recebido, varia de 60% a 80%, dependendo dos meses e dos anos trabalhados.
 
A partir de agora, o índice escolhido para a correção monetária do FGTS será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). "Assim como outros índices, o INPC sempre acompanha o nível da inflação. Em termos de comparação, em um ano a TR acumula uma variação de 0,04%, enquanto o INPC registra uma alta de 6,67% durante o mesmo período", relaciona o especialista em Direito Tributário.
 
Aposentados e contribuintes que já tenham sacado o Fundo de Garantia também têm direito à revisão. O pedido pode ser feito em até 30 anos. Para entrar com a ação, o trabalhador deve obter os extratos do FGTS de 1999 a 2013 junto à Caixa Econômica Federal, RG, CPF, comprovante de residência procurar um advogado especialista.
 
 

"A partir dos extratos, haverá uma comparação entre o índice que foi aplicado e o índice que deveria ter sido utilizado. A partir daí será calculada a diferença", esclarece Robson Amador.
 
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
 
O FGTS foi criado em 1966 por meio da Lei 5.107, para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Atualmente, é a Lei 8.036/1990 que regula o FGTS e faz menção à correção monetária. O Fundo de Garantia é uma conta aberta pelo empregador junto à Caixa Econômica Federal, para que seja depositado mensalmente 8% do salário, mais atualização monetária e juros.
 
Como surgiu a Taxa Referencial?
 
A Taxa Referencial é originária da Lei 8.177, que foi criada em 1991, no Plano Collor II. A iniciativa fez com que os valores recolhidos do FGTS não refletissem os índices oficiais da inflação, o que causou prejuízo aos trabalhadores.
 
Fonte: http://telmoalexandresj.blogspot.com.br/2014/01/trabalhadores-que-contribuiram-entre.html
 
 

quarta-feira, janeiro 08, 2014

Bandeiras Tarifárias na Conta de Luz, entenda isso!

Bom, começando 2014, já estou apresentando a vocês uma pequena explicação do novo modelo tarifário das contas de luz, as chamadas "Bandeiras Tarifárias".Como todo mundo sabe, a maior parte da nossa energia vem da produção de usinas hidroelétricas, que para sua geração dependem do volume de água em seus reservatórios, que por sua vez dependem das chuvas, aí meu amigo, só Deus! Em épocas de estiagem, o nível de todas as barragens caiu bastante e com as mudanças climáticas isso fica ainda pior, mas ironicamente, o consumo de energia aumenta devido ao uso de ventiladores e principalmente de aparelhos de ar-condicionado - que já estão em falta no mercado neste início de ano devido ao calor - assim, as usinas chegam ao limite de sua capacidade de fornecimento e vêm com elas os famosos "apagões", como nenhuma providência é tomada para solucionar o caso - usinas de energia solar seriam as principais opções - sobrou para o consumidor pagar a conta, como? Bom, a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica criou as chamadas "Bandeiras Tarifárias" que variam conforme o clima da região - se é época de estiagem ou chuvas - e seu funcionamento é o seguinte: o consumidor sofrerá acréscimos, multas em sua conta se houver um consumo acima da média estipulada em determinados horários, os chamados "horários de pico", a tarifação é a seguinte:
 
O sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha – as mesmas cores dos semáforos - e indicam o seguinte:
  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
  • Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.
Veja a qual subsistema o seu estado pertence:
  • Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO):Regiões Sudeste e Centro-Oeste, Acre e Rondônia;
  • Subsistema Sul (S): Região Sul;
  • Subsistema Nordeste (NE):Região Nordeste, exceto o Maranhão;
  • Subsistema Norte (N): Pará, Tocantins e Maranhão.
 
 
As contas de luz trarão uma informação em letras pequenas é claro, dizendo qual a bandeira tarifária está vigorando, atente para isso para não ter uma surpresa desagradável quando receber sua conta de luz.
 
Kelsen