Olá
para todos! Resolvi explanar um pouco sobre um assunto que todo mundo já ouviu,
ouve e ainda vai ouvir muito, mas que quase ninguém entende, ou fica pensando
na lógica desses índices, estou falando do famoso índice pluviométrico, aquele
índice que sempre é dito nas previsões do tempo, principalmente quando chove
muito e acaba provocando grandes desastres, aí nós ouvimos a célebre frase:
“choveu uma média de 12 mm de chuva no lugar tal.....”, como se fosse uma coisa
muito óbvia de se entender. Mas afinal, o que é e como entender esse índice?

Vamos lá, sempre que há
precipitações (essa foi boa!) ou chuvas, fica a necessidade de se saber o
volume de água que precipitou sobre a terra, essa medicação é feita com um
“pluviômetro”, um aparelho relativamente simples que lembra muito um copo de
medida de receitas, antigamente, a medição era manual, esse “aparelho” era
colocado em uma área de 1m2 e depois de 24 de medição, seu
conteúdo era despejado em um tubo de proveta graduado em milímetros, ou seja,
um tubo de vidro com uma marcação lateral em milímetros, então você tinha a
medida do volume de chuva naquele local.
Agora, vamos traduzir as
informações, o que significa “choveu tantos milímetros” no local? Bom, nesse
caso, cada milímetro medido equivale a 1 litro de água por metro quadrado,
então quando você ouvir que “choveu 50 mm num certo período”, significa que
choveu 50 litros de água por metro quadrado, então quanto maior esse número,
maior a quantidade de água em uma determinada região.
Qual a importância de entender esse
assunto? Muita! E isso pode salvar a sua vida, como? Imagine a sua região,
agora tome como base as últimas chuvas torrenciais que assolaram algumas
regiões do país, principalmente a região sudeste, depois observe a região ou a
cidade em que você vive, veja como é o ambiente, principalmente como é o
relevo, a natureza, a cobertura vegetal! Pensou?

Em Fevereiro desse ano, algumas regiões do litoral
norte paulista foram assolados por fortes tempestades e sofreram com isso, em São
Sebastião, foram registrados 627 mm de chuva entre a noite
de sábado (18) e domingo (19), correspondendo a 627 litros d’água por m². O
volume é equivalente também a 31 galões de 20 litros por m² em 24 horas. Ao se
multiplicar pela área total da cidade de São Sebastião, é possível imaginar o
estrago feito. Se você não está conseguindo ainda visualizar isso, faça
o seguinte, faça a medida de área da sala de sua casa, supondo que sua sala
tenha 10 m² (algo como 5 metros de largura por 2 de comprimento, ou seja, não é
muito grande), agora se você colocar como média uma quantidade de 50mm de água
de chuva, isso significa 500 litros de água apenas na sua sala, começou a
perceber? Agora imagine isso na natureza, em locais com forte desmatamento (uma
vez que a cobertura vegetal ajuda a conter e muito a força das chuvas), somados
ao lixo jogado, aos desvios feitos pelo homem, some-se a isso a quantidade de
lama formada que geralmente desce ladeira abaixo e ajuda a piorar tudo de forma
exponencial, em locais onde o rio passa dentro da cidade, o problema ficou
pior.
Não existe uma
única classificação para a intensidade de chuva diária. Vários municípios no
Brasil, porém, adotam as seguintes medidas:
·
Chuva fraca: abaixo de 5,0 mm/h;
·
Chuva moderada: entre 5,0 e 25 mm/h;
·
Chuva forte: entre 25,1 e 50 mm/h;
·
Chuva muito forte: acima de 50,0
mm/h.
O mercado financeiro mundial já aprendeu a máxima de
que: “informação é poder!” pode e deve ser aplicado a todos nós, eu acredito
que todos nós temos que ser de alguma forma preparadores e sobrevivencialistas,
em maior ou menor grau, não importa, ter esse conhecimento faz toda a
diferença, tenho vários amigos e conhecidos que são preparadores e
sobrevivencialistas, que moram nessas regiões que foram mais afetadas por
chuvas nesses últimos tempos, como no litoral paulista, e tiveram que colocar
em prática toda a sua preparação e expertise, diversos perfis avisaram de
tempestades que iriam para esses locais, e isso dá a qualquer um a chance de se
preparar ou de se evadir, mas isso depende de uma coisa bem simples:
conhecimento.
Vamos lá, a Bíblia já traz uma série de conselhos e
advertências sobre a questão do conhecimento:
“Com sabedoria
se constrói a casa, e com discernimento se consolida. Pelo conhecimento
os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável.”, Provérbios
24:3-4
“A sabedoria
oferece proteção, como o faz o dinheiro, mas a vantagem do
conhecimento é esta: a sabedoria preserva a vida de quem a possui.”,
Eclesiastes
7:12
“Não é bom ter zelo sem conhecimento, nem
ser precipitado e perder o caminho.” Provérbios
19:2
“Os sábios acumulam conhecimento,
mas a boca do insensato é um convite à ruína.” Provérbios
10:14.
“Todo homem
prudente age com base no conhecimento, mas o tolo expõe a sua insensatez.” Provérbios
13:16
Essa exortação ao conhecimento é uma das provas do que
digo que a Bíblia é o principal manual de preparação e sobrevivência para a
vida, para os tempos atuais e para o que há de vir. Ninguém precisa fazer uma
faculdade para ter conhecimento em informações meteorológicas, basta buscar
esse conhecimento em lugares certos na web e fazer suas próprias análises.

Para quem não está muito atento, estamos vivendo em
2023 um ano em que os fenômenos da natureza serão bem mais intensos, o famoso “El
Niño” deve vir com muito mais força e vai provocar uma série muito maior de
estragos, que incluirão enchentes, secas, furacões, tempestades e seguindo esse
efeito dominó, crises na produção de alimentos, altas dos preços e escassez de
vários produtos (já fiz uma postagem sobre isso aqui no blog). Deixo então o
aviso de Mateus 11:15 “Aquele que tem ouvidos para ouvir, que
ouça!”, tempos ruins estão vindo, independente de posições
políticas, isso é um fato e aqueles que se preparam terão uma chance melhor nos
dias ruins que virão.
“Si Vis Pacem Para Bellum”
“Fortis Fortuna Adiuvat”
Kelsen "Black Wolf" Harmônica