quinta-feira, agosto 21, 2008

Projeto Prosa e Canto




















































































































































Pelas Estradas desses Brasis


PELAS ESTRADAS DESSES BRASIS

Carlinhos Veiga convida

DATAS E ARTISTAS CONVIDADOS

18 de Agosto de 2008 - Carlinhos Veiga e Stênio Marcius (SP)
22 de setembro de 2008 - Carlinhos Veiga e Rubão (MA)
27 de outubro de 2008 - Carlinhos Veiga e Expresso Luz (GO)
24 de novembro de 2008 - Carlinhos Veiga e Telo Borges (MG)

Carlinhos Veiga é um músico goiano, radicado há mais de 10 anos em Brasília. Sua carreira musical foi iniciada ainda nos anos 80, no Grupo Expresso Luz. Desde sua saída do grupo, motivado por sua transferência para a Capital Federal, decidiu seguir num projeto mais comprometido com as raízes culturais brasileiras, buscando uma sonoridade acústica através de pesquisas e de intercâmbio com músicos de outras regiões brasileiras.

Muito embora a música de Carlinhos Veiga tenha por base instrumentos característicos da sonoridade regionalista, como a viola caipira, a viola de cocho, o acordeom, as percussões, entre outros, a aplicabilidade dos mesmos resulta num som com nuances urbanas, fruto dessa miscigenação de sonoridades. E isso não se torna nenhum peso: é inegável a influência da música caipira e nordestina em suas composições, mas também é inegável a influência de artistas consagrados da MPB. Carlinhos não é purista, muito menos perfeccionista.

Procura revelar a confluência, às vezes até conflitiva, dos estilos com os quais convive. O resultado dessa caminhada pode ser percebido em seus seis CDs, gravados em diversos omentos de sua carreira: Terra (1995), Menino (1999), Mata do Tumbá (2002), Santa Louvação (2004), Siripequi (2005) e Flor do Cerrado (2007). A sua última produção contou com o apoio cultural da Secretaria de Cultura do GDF, através do Fundo da Arte e da Cultura (FAC).

Nos últimos anos Carlinhos se apresentou em Brasília na sala Martins Penna do Teatro Nacional, Teatro SESI de Taguatinga, Projeto Cultural da Aliança Francesa, Estação 504 do SESC, Feitiço Mineiro, Sala Cássia Eller do Complexo Cultural da Funarte e Clube do Choro. Apresentou também seu trabalho nas cidades de Goiânia, Belo Horizonte, Vitória, Belém, Porto Velho, Tatuí (SP), Maceió, Olinda, Rio de Janeiro, São Paulo, Pelotas (RS), Curitiba, Florianópolis, Londrina e em países como Angola, Estados Unidos, Portugal e Itália. Um próximo projeto inclui apresentações da cultura musical brasileira por países do continente africano ainda em 2008.

Stênio Marcius é de São Paulo. Seu trabalho como compositor é reconhecido em todo o país. Tem mais de 300 composições, algumas delas gravadas por músicos do quilate de João Alexandre, Edilson Botelho, Banda Ágape, VPC, Expresso Luz, Priscila Barreto, entre outros.

O início de seu trabalho se deu nos anos 80, com o Grupo Atos, cujo estilo lembrava os grupos Tarancón e Raíces de América, explorando a riqueza dos ritmos latino-americanos. Uma das principais marcas do trabalho do Stênio são suas letras de grande beleza poética e melodias
surpreendentes e envolventes.

Tem três CDs gravados: Tapeceiro (1999), Vida de Criança (2001) e Estima (2004). Está preparando seu quarto trabalho, com lançamento previsto para setembro de 2008.

Rubão é compositor, instrumentista e vocalista da Banda Cia. de Jesus, conhecida no meio cristão como um dos maiores expoentes do Reggae, estilo que marca as apresentações da Banda. Contando com um vasto repertório, consagrado pelos 16 anos de carreira, a Banda Cia. de Jesus tem em seu currículo quatro CDs, diversas turnês nacionais e três internacionais (EUA e Canadá).

Com o fim de dar vazão ao seu talento inato para a composição musical, Rubão lançou recentemente, de uma só vez, dois CDs inéditos como cantor solo. Nordestino de São Luis do Maranhão, o cantor se apresenta nesses CDs basicamente como um “menestrel do sertão”.

No CD denominado “Uma história e um Violão”, Rubão canta canções recheadas de referências à sua fé (cristã), sua terra natal, as lutas e a beleza do “chão”. O outro CD, chamado “Poema” é também marcado por canções que valorizam o estilo regional, contudo focadas em temas sociais, cultura popular, romântico e amizade. Tudo isso com muita poesia e humor, características marcantes nas composições do artista.

Expresso Luz: As origens do Expresso Luz estão no ano de 1978, quando um grupo de cristãos, ligados à Mocidade Para Cristo, estudantes do Colégio Carlos Chagas, em Goiânia/GO, resolveram cantar para os seus colegas em uma programação de final de ano.

Após essa primeira iniciativa, o grupo continuou cantando em igrejas e eventos da MPC. A partir de 1985 veio a mudança com o novo nome: Expresso Luz.

Atualmente o Expresso Luz é formado por seis músicos com grande atuação no cenário musical de Goiás. Reny Cruvinel (violão e voz) e Romero Fonseca (flauta, gaita e voz), Jader Steter (bateria), Dimar Viana (violão e voz), Bruno Rejan (baixo) e Índio Mesquita (violão e voz).

Uma característica da banda é trazer para o meio cristão uma sonoridade brasileira, algo raro de se encontrar neste segmento. No final de 2007 o Grupo gravou seu primeiro dvd ao vivo, também lançado em CD. Assim, já são 8 CDs lançados desde 1987, com várias formações.


Telo Borges: Ele vem de uma época em que ter algum parentesco com um artista famoso ou consagrado, presumia necessariamente já ser provido de talento, e Telo Borges não fugiu a regra. Irmão de Lô, Márcio e Marilton Borges, Telo iniciou sua promissora carreira aos tenros 11 anos de idade, tocando piano e cantando no álbum Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento. Começo melhor não poderia ser.

Já se esperava uma ascensão do garoto pianista que fez trilhas para teatro e rapidamente garantiu seu lugar em bandas de Toninho Horta, Wagner Tiso, e com o irmão Lô Borges. Mas o melhor estava por vir. Em 1978 compõe o que se transformou num clássico da música mineira e brasileira, a belíssima canção Vento de Maio, inicialmente gravado no álbum A Via Láctea, do irmão Lô Borges e um ano depois eternizada na voz da inesquecível Elis Regina, no álbum antológico O Trem Azul. Assim Telo Borges entra definitivamente para o time seleto dos grandes compositores mineiros e brasileiros.

Já com uma carreira consolidada, Telo foi emprestar seu talento de músico, tecladista e arranjador a Beto Guedes, com quem permaneceu pôr mais de 10 anos e a quem teve uma composição sua Alma de Borracha, gravada e que acabou intitulando um dos álbuns de Beto Guedes gravado em 1987.

Telo Borges tem composições suas gravadas por: Biafra, Flávio Venturini, 14 Bis, Lô Borges. Mas foi numa parceria com o sempre presente Milton Nascimento, carinhosamente apelidado de “ Bituca”, que Telo conquistou um novo patamar ao ganhar o prêmio GRAMMY LATINO 2003 DE MELHOR CANÇÃO com a belíssima Tristesse. Essa canção foi gravada no elogiado álbum de Milton, Pietá . Com ele Telo Borges percorreu Europa, Japão, África e Estados Unidos como um dos tecladistas da banda de Milton, nessa recente turnê.

Sua versatilidade como compositor também pode ser apreciada nos cds Vento de Maio, em 1998, O Poder Mágico, de 2002, e mais recentemente Centelha no Olhar, 2006 .

Os links abaixo são de alguns vídeos da 1ª Edição

Vídeo 1, Vídeo 2, Vídeo 3, Vídeo 4, Vídeo 5, Vídeo 6, Vídeo 7


Kelsen Pio Belo Coelho



quarta-feira, agosto 06, 2008

7 pecados de um currículo

Uma matéria muito interessante, vale a pena ler.