quinta-feira, agosto 30, 2007

Pescar num lago seco!















Há alguns dias vi um debate na televisão, mais especificamente no “Programa do Jô”, numa quarta-feira com as “Meninas do Jô”, e a jornalista Ana Maria Tahan do Jornal do Brasil, fez uma crítica aos programas assistenciais do Governo Lula, dizendo que não adianta só dar o peixe não ensinar a pessoa a pescar – já notaram que qualquer um que quer bancar o sociólogo usa essa expressão? – e então a jornalista Lílian White Fibe respondeu o seguinte: “Não adianta ensinar uma pessoa a pescar se a lagoa está seca!”.

Isso me levou a refletir um pouco nessa questão, segundo estimativas, o Brasil tem 40 milhões de miseráveis, pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, abaixo das condições mínimas de sobrevivência, ou seja, no Brasil, os números são bem maiores, mas não parece nos abater!

Existe um problema entre os presidiários, chamado de “institucionalização”, após um longo tempo na cadeia, os presos estão tão integrados àquela rotina que não conseguem sair dela, ou enxergar que existe vida fora dela, não se adaptam à vida fora da cadeia e acabam voltando para ela, seja através do crime ou simplesmente voltam e não saem mais.

Será que não é isso que está ocorrendo com cada um de nós, nos acostumamos as nossas vidas, nosso cotidiano, nossa labuta, e para nós tais políticas parecem assistencialismo eleitoral, ficamos revoltados com a “farta” distribuição de renda a quem não tem nada – que se resume a uma ajuda entre R$40 e R$100 dependendo do(s) programa(s) – aplaudimos sociólogos que criticam tais programas, mas não conseguimos ver o outro lado da notícia, de pessoas, que sobrevivem com tão pouco e do quão importante é isso! Acredito que somos ingratos, pois se damos um duro danado, por que essas pessoas não vão procurar emprego para fazer valer o seu suor? Talvez porque o emprego que se ofereça seja morrer de fome e ser mais um número nas estatísticas.

Ai, ai......

quarta-feira, agosto 15, 2007

Brasília e suas crias.....


É sabido que algumas espécies matam suas crias pouco tempo depois após o seu nascimento, parece que o instinto maternal delas não dura mais que alguns segundos, e volta a valer a lei da selva, a lei do mais forte, fico imaginando se a capital federal não deveria fazer o mesmo, não só em relação a nossos políticos, mas também a certas "celebridades" artíticas, personagens como Jô Soares, Hebe Camargo, Daniela Cicarelli já fizeram suas referências pejorativas à capital federal, pena o desconhecimento deles, já que a maior parte dos políticos não é daqui, mas de fora, principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo, que detêm as maiores bancadas no congresso e são responsáveis pelas maiores roubalheiras.

Brasília, bem ou mal, tem procurado dar um exemplo de indignação e caça a seus políticos, Roriz, Pedro Passos, Luiz Estevão e outros sabem bem disso, ainda há muito o que fazer, isso é só o começo, mas o ideal é que todos percebam que o mal não vem de Brasília, mas vem para Brasília, políticos com uma folha corrida na polícia de fazer inveja a muito traficante, e estão aí, ditos representantes do povo, mas farsantes e biltres, ignorantes em seus deveres, alienados e dedicados a interesses próprios. Que a população acorde e saiba não apenas dizer não a essas pestes na hora da eleição, como cobrar e fiscalizar durante seus mandatos.